Page 2-3 - O Informativo - Fevereiro 2015

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O INFORMATIVO
- Edição 217
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ACIMM 85 anos - ligue: 19 3814.5760
Palavra do Presidente
O fim da vista grossa
Sempre fui conhecido comouma pessoa
que não esconde o que pensa. Minha
marca registrada é a espontaneidade
com que me pauto. Por isso, quero deixar
claro que a situação vivida pelo uso do
espaço público é uma herança maldita,
como costumo dizer. Explico: várias
administrações municipais passaram
e ninguém quis abraçar a causa que
envolve comerciantes fixos e ambulantes
da cidade. Pelo menos, agora a prefeitura
parece que decidiu dar fim ao dilema
que vivemos. No mês de fevereiro, por
iniciativa do vereador Luiz Antonio
Guarnieri, a Associação Comercial
e Industrial (ACIMM) e ambulantes
estiveram discutindo os destinos que
tomarão. De um modo geral, o encontro
foi positivo, já que ninguém se opõe ao
projeto da prefeitura. A questão ficou por
conta dos valores.
Defendo direitos iguais entre os
comerciantes fixos, que geram renda e
movimento os cofres do município, e os
ambulantes, que funcionam de forma
precária em diversos pontos da cidade.
A associação pela qual respondo não é
contra os ambulantes e as atividades
que exercem. Pelo contrário, até cheguei
a convidar todos a se associarem para
caminharmos juntos.
No entanto, defendo que haja uma
padronização para que os ambulantes
possam trabalhar na cidade. Tive a
oportunidade de me expor àqueles
profissionais e cheguei a lembrar que
o visual do Jardim Velho é deprimente.
Sei que a culpa não é deles, pois como
eles próprios alegaram durante este
mesmo encontro, caso tivessem dinheiro
suficiente não estariam lá. Disseram
mais: que se contasse com instalações
adequadas não estariam expostos a uma
série de problemas.
A cidade e as pessoas que nela moram
Sidney Coser
Presidente da ACIMM
Antonio Carlos de Castro, mais
conhecido por Castrinho, é empresário
do setor de refrigeração há muitos
anos e tem dado continuidade ao ofício
aprendido como pai. Casado comAdriana
Maria Leonello Castro, é pai de dois filhos
e tem vasto currículo dentro de sua área.
Atualmente, dá sua colaboração como
diretor da Associação Comercial, posição
que já ocupou em outras administrações.
Pouca gente sabe, mas Castrinho é
professor de matemática e possui curso
de especialização em diversas áreas de
sua especialização. Ele lecionou até o ano
de 1987, mas acabou se afastando das
Gente que faz
Ações
salas de aula para se dedicar ao próprio
negócio. Graças a sua extensa folha de
serviços, está à frente da Refrigeração
Castro Ltda há 34 anos e hoje é referencial.
Para ele, estar participando da
diretoria da ACIMM é motivo de orgulho
e uma oportunidade de mostrar serviço.
“Assim como nos negócios da gente,
a participação como diretor nos leva a
fazer sempre mais e melhor. Temos de
honrar os votos que nos elegeram e
trabalhar pelo comércio e indústria”.
Castro tem participação garantida em
grande parte dos eventos realizados pela
atual administração.
não podem mais esperar por uma
regulamentação. Acredito que após um
reestudo dos valores a serem cobrados
pelo uso do solo, será possível colocar
em prática uma nova política para o
comércio. Uma matéria justa que busque
ajudar em vez de punir, uma forma de
coibir abusos sem dizimar quem trabalha
pelo pão de cada dia. E olha que de pão
eu entendo.
Sidney defende regulamentação do solo
Projeto de uso de solo público
será reestudado
O projeto de lei que dispõe sobre
a permissão para uso e ocupação de
solo público pelos comércios fixos e
ambulantes do município de Mogi
Mirim foi retirado da Câmara para
reestudo da prefeitura. Em reunião,
realizada no início do mês de fevereiro,
com representantes da Associação
Comercial e Industrial (ACIMM) e
ambulantes da cidade, o resultado
acabou sendo positivo.
As novas regras não desagradam os
comerciantes, mas os valores a serem
cobrados pelo uso do metro quadrado
foi alvo de reclamação. Apesar do
clima tenso do início da conversa,
comerciantes fixos e ambulantes
comungaram das mesmas ideias. O
secretário de Governo, Jonas Alves
Araújo Filho, acabou acatando a
solicitação e ficou de retirar a matéria
para alterar os valores, após novo
estudo dos técnicos do setor.
O presidente da ACIMM, Sidney
Coser, parabenizou a prefeitura por
tomar a iniciativa e disse que demorou
demais para que alguém deixasse de
fazer “vista grossa” para a situação
alarmante que a cidade vive. Para ele,
é preciso legislação que garanta tanto
a comerciantes fixos quanto para
ambulantes os mesmos direitos. “Da
forma como está não pode ficar”, disse.
Logo no início de sua fala, o presidente
da ACIMM informou aos ambulantes
que estiveram na Câmara Municipal –
local da reunião – que a entidade não
era contra a categoria e até convidou
os profissionais a se associarem.
“Queremos garantir o lugar de vocês”,
destacou. No entanto, revelou que, na
condição de presidente da ACIMM, ele
tem de defender os interesses de seus
associados.
O encontro promovido pelo vereador
Luiz Antonio Guarnieri reuniu quase
toda a diretoria da ACIMM, além de
vereadores e comerciantes que estavam
interessados na questão do uso das
calçadas. Para a vereadora Maria Helena
Scudeler de Barros, é preciso tempo
para que os próprios comerciantes
analisem e vejam o valor mais próximo
da realidade de cada um.
O secretário de Governo da prefeitura
concordou com a posição dos
participantes e ficou de reestudar os
valores, já que a medida não poderá ser
tomada pelos vereadores, por se tratar
de matéria tributária
Comerciantes não se opõem, mas não concordam com valor cobrado pelo metro quadrado de que
trata novo projeto e por isso Prefeitura retira matéria para reestudo
Frases do encontro
“Queremos a revisão de todas as taxas. Caso contrário,
vamos juntar forças com os ambulantes.”
Manoel Aparecido do Prado Gambardella Junior,
diretor da ACIMM
,
ao falar sobre preços praticados
junto aos comerciantes estabelecidos.
“Quem passa pelo Jardim Velho e não é da cidade pensa
que aquilo é uma favela.”
De
Sidney Coser, presidente da ACIMM
, ao defender
a padronização dos ambulantes da Praça Floriano Peixoto.
“A cidade só beneficia as grandes indústrias.”
Da
vereadora Maria Helena Scudeler de Barros
,
ao
comparar o comércio com a indústrias locais.
“Não devemos fazer um projeto cheio de remendos.”
Do
chefe de Governo, Jonas Alves
, ao concordar com o
reestudo dos valores, ao final da reunião com comerciantes e
ACIMM.
“Regulamentar é uma coisa e criar novas taxas é outra.”
De
Salvador Franco, diretor da ACIMM
, ao falar sobre a
criação de taxa para utilizar áreas públicas e onerar ainda mais os
comerciantes fixos.
O presidente Sidney Coser está trabalhando diretamente
com os responsáveis do setor e tem feito visitas a outras
cidades para ajustar os detalhes dessa lei.
Expediente
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Sidney Natalino Coser | Florentino Luiz Gonçalves | Célia De Danielli | Nelson Theodoro Junior | Milton Braz Bonatti | Salvador Franco
Conselho Consultivo:
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