Página 32-33 - janeiro_2016

Versão HTML básica

32
O INFORMATIVO
- Edição 224
33
ACIMM - ligue: 19 3814.5760
Milton Braz Bonatti é Empresário Contábil em Mogi Mirim.
Escreve esta coluna todo mês na Revista da ACIMM.
Contato: miltonbraz@bonatticonsultoria.com.br
Os piores assassinos da
produtividade
Em tempos de crescimento econômico
tímido, a tal da produtividade ganha
ainda mais relevância. A questão central
é sempre a mesma: como produzir mais
em menos tempo – e, de preferência, sem
precisar de recursos adicionais. Otimizar o
tempo – o próprio e o dos funcionários –
deve ser o primeiro passo na direção a uma
formatação mais eficiente do negócio.
O brasileiro em geral é aberto e
expansivo. Ao mesmo tempo que isso
é bom para o negócio, é ruim para a
produtividade nacional. Parece que as
pessoas fixam pouco as próprias palavras.
Essa cultura mais frouxa em termos de
produtividade está enraizada na cultura
latina.
Os
maiores
“assassinos”
da
produtividade dentro das empresas são:
Reuniões inúteis:
O brasileiro é social
e, para ajudar, adora jogar conversa fora.
Objetividade é um dos pontos centrais
que a empresa deve incorporar à própria
cultura. O processo de reunião geralmente
é ruim, pois não tem uma linha mestra
para conduzir os assuntos e é permeada
de interrupções inférteis. A solução é ser
objetivo e, a cada reunião, pontuar quais os
temas a serem abordados, para que se fuja
o mínimo possível da pauta estabelecida.
Que dos encontros se saia sempre com os
“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser
colocar à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”. (Abraham Lincoln)
passos seguintes: quem vai fazer o que e
quando entregará resultados.
E-mails demais, trabalho de menos:
É
um absurdo o tempo que se perde lendo
os milhares de e-mails que caem na caixa.
Pior é quando você está lá, concentrado
na tarefa e aquele assunto irresistível
pisca no canto inferior da tela. Basta um
clique no e-mail para que o foco migre
para outro assunto e aquela atividade vá
por água abaixo, levando o tempo direto
para o ralo. Evitar assuntos longos demais
por e-mail. Esse recurso deve ser utilizado
para recados e problemas que podem ser
rapidamente solucionados.
Produtividade sem método:
Os dias
de um empresário e equipe são cheios
de oscilações. Há dias em que o trabalho
rende muito – em outros, no entanto, o
expediente acaba e nada saiu do papel.
Esse é o resultado mais patente da
falta de método para ser produtivo. De
nada adianta fazer 10 ou 15 atividades
ao mesmo tempo se nenhuma delas
for finalizada em tempo hábil para se
transformar em receita. É papel do gestor
estimular a equipe a buscar e reproduzir
estratégias que mantenham a empresa
eficiente. Para isso, implementar (e
perseguir) indicadores de produtividade
associados às atividades centrais do
negócio é fundamental. Namaior parte dos
casos, o gestor olha demais para o cenário
todo e não observa que pequenas coisas
estão sendo feitas de forma ineficiente
dentro da empresa.
Mau uso da tecnologia:
Em muitos
aspectos, a tecnologia tem tornado
a rotina mais simples e prática. No
entanto, vale lembrar que ao mesmo
tempo que o computador e a internet
aceleram o aprendizado e enriquecem o
conteúdo das empresas, também atrasam
procedimentos internos. Redes internas
de comunicação e outras redes sociais só
são úteis na prática do dia a dia quando
agregam informação ao negócio. Não se
trata de bloquear os acessos de todos
os funcionários, mas de conscientizá-los
da necessidade do uso eficiente dessas
ferramentas.
Empresário: ponha esses “assassinos”
para fora da empresa.
Quando a empresa perde tempo, também perde dinheiro. Como lidar
com os “ladrões” da produtividade na empresa?
População aprova revitalização da
nova Rua XV
As obras de revitalização da rua XV de
Novembro, que promoveu o alargamento
de um dos passeios, agradou à população
de um modo geral. Apesar disso, uma
parcela significativa dos entrevistados
defenderam o fechamento total da rua,
franqueando o local apenas para carga
e descarga. O fim da calçada estreita e a
liberdade de andar despreocupadamente
pela rua foi o grande trunfo dos pedestres,
segundo advertiram.
Ana Maria Monfadini e a filha Manuela
relevaram que estavam no local pela
primeira vez após a execução da obra
e destacou que o calçadão proporciona
mais tranquilidade aos clientes. Mesmo
assim defendeu que a rua toda deveria ter
sido fechada ao trânsito.
Quem também defendeu o fechamento
total da rua foi Claudinei Mantovani, que
rotineiramente não passa pelo local. Para
ele, a execução da obra deveria contemplar
um calçadão, a exemplo do que se vê em
outras cidades, mesmo assim, achou que
houve significativa melhora em andar pelo
local.
PADRÃO
José Francisco dos Reis acredita que
a ideia de revitalizar o local foi válida,
mas ele pensa que os passeios dos dois
lados da rua deveriam ter as dimensões
aumentadas, como previa um projeto
Outra que aprovou a obra foi a
aposentada Maria Aparecida Adorno. Ela
diz se lembrar da época em que a calçada
era estreita e as pessoas se espremiam
para passar. Agora com o alargamento de
um dos passeios ela diz ter ficado muito
mais fácil se deslocar. “O povo não pode
reclamar, mas os comerciantes eu não
sei”, disse.
Ana Paula Goes Teixeira acredita que
as compras de fim de ano serão mais
tranquilas, já que para a população a obra
favoreceu bastante. Ela também defende
a criação de um calçadão, mas acredita
que o primeiro passo foi dado. “Não sei se
para os comerciantes a obra foi boa, já que
o fluxo de carros vai diminuir bastante. De
qualquer forma, os clientes poderão andar
em maior número”, apontou.
Já Marina Burcius não esconde a
satisfaçãoemandarcommaiscomodidade
pela rua XV de Novembro, entretanto o fim
das vagas de estacionamento atrapalhou
bastante, pois com a carência de vagas na
região central, quem quer fazer compras
naquela rua tem de andar bastante.
apresentado alguns anos atrás. “Com a
centralização da rua, comerciantes dos
dois lados ganhariam”, apontou. Apesar
disso, ele acredita que a população se
beneficiou com o espaço maior na hora de
fazer suas compras.
Ana Maria e
Manuela
Ana Paula Goes
Claudinei Mantovani
José Francisco dos Reis
Maria Ap. Adorno
Marina Burcius
Notícia
Orientação