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O INFORMATIVO
- Edição 226
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ACIMM - ligue: 19 3814.5760
Entrevista -
Cristina Pontes
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aprende e tem conhecimento a gente tem
capacidade de reflexão e não se deixa
passar por bobo de ninguém.
Na sua opinião o Brasil tem jeito?
Eu sou uma pessoa otimista, eu vivo na
esperança, tenho fé. Enquanto estamos
vivos temos que fazer a nossa parte.
Quando a gente faz, ajudamos as coisas
a acontecer. Não podemos nos calar, pois
se não quem não tem bom caráter vai
lá e faz e fica tudo fácil para ele fazer e
acontecer. Quando o dinheiro vem para as
mãos de quem é do bem, quanta coisa boa
não pode acontecer. Temos de fazer essa
abundância que há em nosso país para
quem é do bem. Quem não é do bem tem
de pagar do jeito que tem que ser pago,
acertar a situação com o Universo. Pela
lei da causa e efeito o que se faz aqui vai
pagar aqui também e que seja breve.
Falando em comércio, a relação entre
vendedores e consumidores é falha. Em
que está o problema e como saná-lo?
As pessoas precisam ser treinadas.
Ninguém pode cobrar nada de alguém
se não há treinamento. Muitas vezes a
pessoa não vem com essa bagagem,
afinal ninguém nasce pronto. Nossas
escolas possuem sistemas fracos. Então,
os empreendedores que têm essa visão
melhor com mais preparo devem treinar
essas pessoas para que atuem da forma
que eles almejam. Tudo é possível! A gente
treina a liderança, treina o empreendedor.
A gente tem de fazer as pessoas serem
melhores. Nós estamos aqui para nossa
evolução e um ajudando o outro essa
parcela do bem aumenta, essa parcela de
desenvolvimento cresce e quando a gente
tem pessoas mais preparadas vamos ter
mais pessoas fazendo o bem. Toda vez
que eu me conheço mais, eu me curo
e me potencializo. Eu curo o ambiente
em que eu estou e o potencializo. Essa
energia se expande e é por isso que temos
de expandir a energia do bem. De que
forma a gente faz isso? O caminho se faz
caminhando e o momento é agora. Nós
não podemos deixar nossas ações para
depois. O que nós temos de fazer é hoje.
Enquanto ninguém me provar que estou
errada eu continuo fazendo a minha parte.
Eu acredito que o mundo precisa dessa
evolução, que precisa de pessoas que
possam ajudar e assim a gente vai fazendo
a corrente do bem.
Falar em surfar na crise em um
momento em que as pessoas tentam se
manter vivas. Como é?
Vamos pensar em uma loja com mil
itens diferentes. É preciso primeiro: revisar
o portfólio e colocar a mão na massa
observando quais itens tem mais saída e
investir mais nestes, dando foco nas que
tem mais saída. Nós continuamos tendo
as nossas necessidades. Talvez o produto
premium não tenha tanta saída quanto
outro de valor inferior, mas que também
é necessário. Como nós estávamos
em uma economia de um consumismo
desenfreado e a situação mudou, o que
nós precisamos agora é colocar os pés no
chão e praticar uma venda raciocinada e
não mais a empurroterapia. Surfando na
crise eu vou aumentar as minhas vendas e
valor e volume sem ter perdido nada e me
colocando a serviço do cliente, fazendo a
diferença, atendendo bem o cliente, sem
empurra para ele aquilo que ele não queira.
Em linhas gerais o comerciante terá de
reaprender a trabalhar?
Exatamente, ele terá de sair da zona de
conforto arregaçar as mangas e trabalhar.
Reavalizar itens de venda, reavaliar a
forma de trabalho, treinar equipe, fazer
muita parceria com fornecedores. Quando
a gente está trabalhando a gente deixa de
pensar em bobagem, deixa de pensar na
crise.