Page 15 - O Informativo - Maio 2015

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ACIMM 85 anos - ligue: 19 3814.5760
Não bastasse a queda nas vendas,
devido a atual conjuntura do país, os
comerciantes de Mogi Mirim ainda
estão sendo vítimas de cobranças
indevidas, que fazem parte de um
golpe. Como tradicionalmente ocorre,
os golpistas encaminham para o
empresário uma cobrança bancária
em nome da Associação Comercial e
Empresarial do Estado de São Paulo. E
em muitas ocasiões a empresa acaba
pagando sem verificar a veracidade.
“A intenção do bandido é confundir
o comerciante”, disse o presidente do
Sindicato do Comércio de Mogi Mirim
(Sicovamm), José Antonio Scomparin,
ao fazer o alerta. Ele recomendou que
ao receber esse tipo de cobrança o
comerciante não deve pagar. “Se pagar,
perde o dinheiro”, alertou, ao receber
algumas cobranças neste sentido
e observar a grande quantidade.
A cobrança bancária é genérica
e confunde. “Por ser uma cobrança
simples, quando o comerciante vê
rapidamente ‘pode’ pensar em se
tratar do pagamento da mensalidade
ou dos serviços prestados pela
ACIMM”, e completou “Esse é o
problema. Comerciante desavisado ou
desatento pode efetuar o pagamento
e perder o dinheiro”. Por isso mesmo
Coser pede atenção redobrada.
“Normalmente eles enviam a
cobrança com a data próxima ao
dia do pagamento e em meio a
tanta cobrança, ‘pode’ acontecer do
comerciante se confundir e pagar sem
saber do que se trata”, comentou Coser.
O golpe é antigo e quadrilhas na região
de Campinas já foram presas, mas o
procedimento, infelizmente, semantém.
Para facilitar o trabalho dessas
organizações criminosas os mentores
utilizam-se dos nomes de entidades
inexistentes legalmente: Federação
das Associações Comerciais do Brasil,
Associação Empresarial do Estado de
São Paulo, Associação do Comércio
do Estado de São Paulo, Associação
Comercial, Empresarial e Industrial
do Estado de São Paulo, Associação
das Empresas no Comércio do Estado
de São Paulo, Associação Comercial,
Empresarial do Brasil, entre outras.
Por isso Scomparin revela que é preciso
prestar atenção e verificar o destaque
fica no termo: associação comercial.
“Algumas vezes utilizam nomes
iniciados com sindicato, federação,
confederação ou algo do gênero”.
Tudo é feito para enganar e só piorar a
situação dos comerciantes que acabam
pagando por algo que não existe.
Critérios
Tanto o Sicovamm quanto a
ACIMM concordam que para
evitar tais golpes, os bancos
poderiam instituir critérios mais
específicos para se emitir uma
cobrança bancária. É que muitas
vezes verificando os dados do
documento, o comerciante pode
entrar em contato pelo telefone,
ou buscar informações sobre a
entidade que pode até existir, mas
não de forma legal.
“Somente informar para não
pagar é o que podemos fazer”,
reforçaram os dirigentes ao sugerir
que sempre se efetue o pagamento
de qualquer cobrança bancária
depois da confirmação por de
contrato, pedidos ou autorizações
comerciais. “Na dúvida não se
deve pagar, e se possível consultar
o escritório de contabilidade ou
uma das entidades representantes
do comércio”, ensinou.
Os associados também podem
solicitar tanto à ACIMM quanto
ao Sicovamm informações e
evitar assim um pagamento
desnecessário.
Fraudes no comércio pioram o cenário
Uma das inovações implantadas pela
atual administração da Associação
Comercial e Industrial (ACIMM) é o
parcelamento do valor das inscrições
para cursos e palestras. Em tempos
de crise econômica, a ordem é
tentar facilitar ao máximo a vida
dos associados para que tenham
mais acesso a novas informações
e qualificação da mão de obra.
O pagamento pode ser efetuado
mensalmente e o montante pode ser
parcelado em várias vezes, sempre
cobrado no boleto da mensalidade.
Em 2015, a ACIMM completa 85 anos
e os nomes mais consagrados da
atualidade tem data marcada para se
apresentar na cidade. A primeira foi a
palestrante motivacional Leila Navarro.
Segundo
Vanda
Polettini,
responsável
pelo
Departamento
Comercial da ACIMM, a medida fez
com que um número considerável
de pessoas aderisse e mais pessoas
tivessem acesso às informações do
mundo corporativo. “Muitas pessoas
parabenizaram a iniciativa e acham
que com o parcelamento facilita a
participação nestes eventos”, disse.
Já para o presidente da ACIMM, Sidney
Coser, o parcelamento da inscrição
só é possível por que a entidade não
visa ao lucro. Dessa forma, a entidade
custeia a vinda do palestrante e depois
é reembolsada do que foi utilizado
para contratar a palestra ou o curso.
Parcelamento levamaisassociadosapalestra
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