Page 22 - O Informativo - Setembro 2016

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REVISTA ACIMM
- Edição 229
uma vida de bons serviços
Aldenir Chubba
História de Amor
Aldenir Chubba, 80 anos, é um dos
remanescentes da velha guarda da
Polícia Militar ainda vivo que relembra
da folha de serviços na corporação com
muito prazer. Ele ingressou no serviço aos
17 anos e militou 48 anos como policial.
Os tempos eram outros e segundo ele, a
polícia era uma figura inatingível e só era
chamada em ocasiões extremas.
“O negócio era diferente. Antigamente
as pessoas respeitavam a polícia”, disse
ele ao falar sobre os inúmeros casos
de policiais mortos por marginais hoje.
Aposentado, ele lembra que em 1955,
quando entrou para a PM eles atuavam
na segurança de várias frentes. Jogos
de futebol, cinema, circos, entre outras
atividades faziam parte da rotina.
Longe de veículos potentes, armas
poderosas e demais logísticas que
hoje auxiliam os PM, ele recorda com
saudosismo da época em que a presença
da polícia inibia as badernas. Também
revelou que naquela época as ocorrências
mais frequentes eram desentendimentos
em bares e estádios de futebol. “Hoje os
policiais têm até medo de falar que são
da polícia”, comparou.
A história de Chubba na PM tem
uma página bastante especial. Graças
ao serviço na polícia que o moço de
Bebedouro acabou conhecendo Ivete
Salvatto, sua esposa. Segundo contou,
ele estava na delegacia quando viu
pela primeira vez a pretendente. Ela
trabalhava na autoescola Salvatto –
que pertencia a seu sogro – e os dois
trocaram o primeiro olhar. Dali em
diante o romance se desenrolou até o
dia do casamento.
Ivete lembra que o marido sempre
foi um profissional exemplar e que
sempre foi atuante na corporação.
Naquela época, a PM de Mogi Mirim
também atuava em cidades da região
e Chubba sempre esteve à disposição
do comando e sempre preferiu o
argumento do que a força bruta. Hoje,
já aposentado há alguns anos, ele
dedica os dias à família.
História