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Fevereiro/2014
O INFORMATIVO
PALAVRA DO PRESIDENTE
A realidade dos fatos
Jorge Antonio Barbosa
Presidente Associação Comercial
e Industrial de Mogi Mirim
Apresentamos aos associados, no mês
de janeiro, o resultado de uma pesquisa
encomendada pela Associação Comercial e
Industrial de Mogi Mirim (ACIMM). Nela, mais
que números, pudemos ver o perfil de cada
consumidor em potencial e o que cada um
pensa sobre o centro comercial. Juro que desde
o começo não esperava outra situação, se não a
apresentada por eles.
Como consumidor em potencial que também
sou, sei mapear os problemas e busco escapar
deles. No caso de Mogi Mirim, a população
até se mantém fiel aos estabelecimentos, mas,
cada um ao seu modo, é obrigado a enfrentar
os obstáculos. Não surpreendeu saber que a
Rua XV de Novembro foi eleita a pior para o
consumidor, vistos a calçada estreita de um dos
seus lados e o grande fluxo de veículos.
Outro dado importante apontado diz respeito
ao Poder Público, uma vez que a população
ainda tem o hábito de visitar a praça central,
mas ao mesmo tempo não confia na segurança
desse local. Historicamente, a Praça Rui Barbosa
é um local para encontros de famílias inteiras
e para passeios agradáveis. No entanto, nos
últimos anos, mesmo com o empenho do
policiamento de ummodo geral, a situação tem
sido cada vez pior.
Por isso, exigimos policiamento redobrado
no final do ano passado. Guardada as devidas
proporções, tivemos um Natal de muita
tranquilidade, apesar do grande fluxo de
visitantes na região central.
Todos os apontamentos relativos ao Centro
da cidade nos levam a um fato em potencial:
a sua imediata revitalização. A cidade evoluiu,
mas a sede do marco zero continua encardida,
entregue ao relento. A frota cresceu ao passo
Revitalizar é a palavra
de ordem para que
possamos ter um
Centro apresentável e,
acima de tudo, contar
com a segurança
do pedestre, nosso
consumidor.
que a gama de pedestres explodiu. Quem já
esteve em uma loja aos sábados é capaz de
visualizar o que estou falando. É mais estresse
que satisfação. Algo digno de 25 de março em
proporção menor.
Revitalizar é a palavra de ordem para que
possamos ter um Centro apresentável e, acima
de tudo, contar com a segurança do pedestre,
nosso consumidor. Ignorar esse fato é uma
bestialidade. Isso ficou claro ao longo da
enquete feita. Saber o que os consumidores
pensam não é jogar dinheiro fora, mas investir
naquilo que dará norte para nossas próximas
discussões, caso permaneçamos na direção da
ACIMM a partir de abril.
Independentemente disso, abrimos caminho
para que a cidade e o comércio de um modo
geral possa se posicionar e optar pelo que
realmente quer. Consumidor mogimiriano vê
em shopping a oportunidade de se divertir e
passear em meio ao ar condicionado. Na hora
de gastar seu rico dinheirinho, ele quer mesmo
a loja, cujo nome do proprietário ele sabe bem
e onde é bem tratado.
É preciso mudar conceitos em meio à selva
e vislumbrar a verdadeira arara-azul que se
tornou o consumidor, dono de atraentes
cédulas que geram divisas e movimentam o
comércio da cidade.